Post by Senslyn on May 24, 2005 2:35:28 GMT
Finalmente aki tah a primeira parte da saga dos lusitanos.
Cmo jah tinha dito, ainda nao aparece referido todo o ppl, por razoes obvias, neh. Eh apenas o começo.
Se gostarem, ataum surgira mais, e quem sabe, consigo mm incluir a malta toda! ;D
Quero primeiro avisar, que a historia não esta "cingida" ao jogo. Mtas das coisas nao existem, outras existem e tão deturpadas das suas origens, enfim, tah feito ah mnh visão, moldado ah mnh imaginaçao. Espero que gostem, e acima d td k me deem um feedback.
A Saga do Clan Lusitanos
I
Nos Arredores de Ivory Tower, Senslyn estava sentada mesmo na estrada que levava a Bandit Stronghold. Estava cansada e iria precisar da sua força para invocar de novo os seus poderes, se de facto queria encontrar o tal dwarf que lhe iria dar a hipótese de craftar as suas dual blades, já que transportava no seu inventário todo o material necessário.
Akay era famoso pelas suas artes de crafting, mas a lenda sanguinária do seu machado, procedia-o. Não que isso a incomoda-se, tinha aprendido a não julgar nada precipitadamente. Além disso os dwarfs não constituíam qualquer tipo de ameaça para ela, pois eles tinham por hábito de ser bastante sociáveis para com os high elfos.
Era sabido que eles nutriam um escárnio picuinhas sobre os dark elfos, mas Senslyn desconfiava qual a razão e preferia ficar do lado de fora, era um caminho que não queria percorrer. Só lhe interessava saber que Akay conseguiria craftar as suas dual blades e inseri-lhes os dois cristais de MoonElven em cada uma para ser as swords perfeitas. Pois seria com elas, que ela iria finalmente cumprir o seu objectivo.
Quando se levantou começou a caminhar devagar, por alguma razão não tinha pressa. O sol quase que desaparecia no horizonte.
Parando, evocou um feitiço para ser mais ágil, por mais que não lhe apetecesse, tinha de se apressar.
- “Hum, era excelente se também o fizesses em mim…”
Virou-se de imediato, pondo o seu Demon Fangs em posição e começando mentalmente a invocação do seu poder de paralisar. Sabia que a sua armadura era poderosa em defesa, mas não sabia o quão poderoso aquele humano seria. Tinha assim, a certeza que por uns momentos iria ficar paradinho, o necessário para saber o que fazer de seguida.
- “Hey hey!! Calma! Não quero fazer nada de mal, estava só a pedir se também podias invocar esse feitiço em mim. Dava-me um certo jeito. ”<br>Ela não costumava ficar muito à vontade com humanos. As recordações dolorosas da chacina da sua família pela mão dos humanos ainda eram extremamente recentes. Mas era ainda mais doloroso o contacto com aquele humano, pela lembrança de uma traição, a traição vinda exactamente de um humano em particular, que levou a sua família à morte, deixando-a ela completamente sozinha e impotente tendo de sobreviver a custo e sem poderes que a protegessem.
- “ Continua o teu caminho, humano.”<br>- “Espera! Qual é a parte de que eu não te vou fazer nada que ainda não percebeste?”<br>- “Acho que não percebeste bem, a nossa conversa terminou por aqui, segue o teu caminho agora e deixa-me.”<br>-“ Apenas queria ficar um pouco mais ágil também. Queria ver se encontrava Mestre Akay ainda hoje para…”
- “ Disseste Akay?”<br>- “Conhece-lo?”<br>- “Também estou em missão para encontra-lo.”<br>- “Queres vir comigo, então? Eu sei aonde anda e …”
- “E porque raio é que eu me iria juntar a ti?”<br>- “Hum, talvez porque tenhamos o mesmo objectivo?”<br>- “Isso não é razão suficiente, eu viajo sozinha…”
- “Acredita, vais precisar de ajuda para passar pelos Oel Mahum Witch Doctor, eles são uma beca lixados, e acredita o teu poder de paralisar, ainda não tem força suficiente para entrar à primeira e também não é com esse book que vais conseguir invocar feitiços suficiente fortes e rápidos que te deixem o caminho livre. Acho que um humano te seria bem útil nesta ocasião.”<br>Sem hesitar mais, ela evocou os seus poderes esperando que ele partisse de vez.
- “ Yupie! Olha para mim a correr agora… Ah pois é! Agora ponho o meu turbo e ninguém me apanha… hehehe… Vá, invoca em ti os teus poderes também e anda dai.”<br>Quando acabou de invocar o seu ultimo poder, um pensamento veio-lhe de súbito à cabeça. Ele era um completo estranho. Ela devia estar neste momento a quebrar a sua 1ª regra de ouro: Sempre sozinha, até ao fim… Não cometas o mesmo erro duas vezes!”<br>- “Pinhas…”
- “Não, aqui não há pinheiros, só mesmo aqueles abetos e …”
- “Não, o meu nome é Pinhas. E o teu?”<br>- “Senslyn.”<br>- “Hum, importaste que te chame Sensy? É mais simples. Neste momento o mais simples para mim é o mais aceitável, estou cansado demais para me estar constantemente a enganar ou mesmo a pensar.”<br>Só havia uma única pessoa que em tempos a chamava assim. Por ironia do destino essa pessoa era também um humano.
Esse humano era o seu mais precioso objectivo. Precioso no sentido que nada mais importava, a não ser o facto de não morrer sem que o seu sangue escorresse pelas lâminas das suas dual blades. Ele tinha traído o seu coração, desfeito a sua alma, e quase que a levou à morte. Na sua devida altura iria ser punido. Alias, ela pretendia apresenta-lo à morte. Dado que ele tinha falhado, ela não planeava faze-lo. Muitas noites não foram dormidas só a pensar nisso.
De novo aquelas memórias, sentiu o seu sangue ferver.
Muito bem, se para completar o seu objectivo tinha de ter atrelado a si um humano altamente convencido e presunçoso, era um sacrifício que estaria disposta a enfrentar.
Iria valer a pena, só pelo simples gosto da aproximação das suas futuras dual blades craftadas por Akay, cravadas no peito de Sagramor…
Aquele nome, o seu coração começou numa corrida com um único pensamento. Os seus olhos estreitaram-se.
Pinhas instintivamente aproximou-se de Senslyn, focando com mais interesse o seu olhar sombrio.
- “Hum, estás com um olhar capaz de matar alguém…”<br>E num abrir e fechar de olhos ele encontrou-se no chão com uma dor atroz a percorrer lhe todo o corpo e o olhar da high elfa debruçado sobre ele.
- “Nunca mais te aproximes assim de mim, se queres realmente acompanhar-me nunca mais o faças, porque ai vais conhecer quão capaz este olhar pode mesmo matar.”<br>- “Ok, já percebi que não tens os cinco bem aviados,” – disse levantando-se meio a custo pela dor inexplicável que sentiu – “mas eu não sou esse suposto inimigo fantasma com que parece que tu lutas interiormente. Todos temos os nossos pequenos fantasmas, aprende a acalmar essa fúria.”<br>- “E quem disse, que tu me viste furiosa?” – perguntou maliciosamente.
- “Ok, vamos pôr-nos a caminho se queremos que esta “nossa” jornada seja o mais curta possível. Porque já vi que vai ter de sê-lo.”<br>Pinhas não sabia que poder Senslyn tinha invocado nele.
Ele não a viu pronunciar uma única palavra, ela devia ter desenvolvido uma capacidade mental que lhe permitiu fazer aquilo, sem que ele tivesse dado conta.
Tinha de ter cuidado, ela era de facto muito mais avançada do que aparentava.
E das duas uma: ou iria com o tempo, por muito pouco que fosse, conseguir aliar-se a ela e arranjar uma nova amiga de facto potencialmente poderosa, ou iria poder provar o doce gosto da possível morte por uma inimiga cada vez mais estranha.
(Sim, isto ainda vai levar mta volta... : )
Cmo jah tinha dito, ainda nao aparece referido todo o ppl, por razoes obvias, neh. Eh apenas o começo.
Se gostarem, ataum surgira mais, e quem sabe, consigo mm incluir a malta toda! ;D
Quero primeiro avisar, que a historia não esta "cingida" ao jogo. Mtas das coisas nao existem, outras existem e tão deturpadas das suas origens, enfim, tah feito ah mnh visão, moldado ah mnh imaginaçao. Espero que gostem, e acima d td k me deem um feedback.
A Saga do Clan Lusitanos
I
Nos Arredores de Ivory Tower, Senslyn estava sentada mesmo na estrada que levava a Bandit Stronghold. Estava cansada e iria precisar da sua força para invocar de novo os seus poderes, se de facto queria encontrar o tal dwarf que lhe iria dar a hipótese de craftar as suas dual blades, já que transportava no seu inventário todo o material necessário.
Akay era famoso pelas suas artes de crafting, mas a lenda sanguinária do seu machado, procedia-o. Não que isso a incomoda-se, tinha aprendido a não julgar nada precipitadamente. Além disso os dwarfs não constituíam qualquer tipo de ameaça para ela, pois eles tinham por hábito de ser bastante sociáveis para com os high elfos.
Era sabido que eles nutriam um escárnio picuinhas sobre os dark elfos, mas Senslyn desconfiava qual a razão e preferia ficar do lado de fora, era um caminho que não queria percorrer. Só lhe interessava saber que Akay conseguiria craftar as suas dual blades e inseri-lhes os dois cristais de MoonElven em cada uma para ser as swords perfeitas. Pois seria com elas, que ela iria finalmente cumprir o seu objectivo.
Quando se levantou começou a caminhar devagar, por alguma razão não tinha pressa. O sol quase que desaparecia no horizonte.
Parando, evocou um feitiço para ser mais ágil, por mais que não lhe apetecesse, tinha de se apressar.
- “Hum, era excelente se também o fizesses em mim…”
Virou-se de imediato, pondo o seu Demon Fangs em posição e começando mentalmente a invocação do seu poder de paralisar. Sabia que a sua armadura era poderosa em defesa, mas não sabia o quão poderoso aquele humano seria. Tinha assim, a certeza que por uns momentos iria ficar paradinho, o necessário para saber o que fazer de seguida.
- “Hey hey!! Calma! Não quero fazer nada de mal, estava só a pedir se também podias invocar esse feitiço em mim. Dava-me um certo jeito. ”<br>Ela não costumava ficar muito à vontade com humanos. As recordações dolorosas da chacina da sua família pela mão dos humanos ainda eram extremamente recentes. Mas era ainda mais doloroso o contacto com aquele humano, pela lembrança de uma traição, a traição vinda exactamente de um humano em particular, que levou a sua família à morte, deixando-a ela completamente sozinha e impotente tendo de sobreviver a custo e sem poderes que a protegessem.
- “ Continua o teu caminho, humano.”<br>- “Espera! Qual é a parte de que eu não te vou fazer nada que ainda não percebeste?”<br>- “Acho que não percebeste bem, a nossa conversa terminou por aqui, segue o teu caminho agora e deixa-me.”<br>-“ Apenas queria ficar um pouco mais ágil também. Queria ver se encontrava Mestre Akay ainda hoje para…”
- “ Disseste Akay?”<br>- “Conhece-lo?”<br>- “Também estou em missão para encontra-lo.”<br>- “Queres vir comigo, então? Eu sei aonde anda e …”
- “E porque raio é que eu me iria juntar a ti?”<br>- “Hum, talvez porque tenhamos o mesmo objectivo?”<br>- “Isso não é razão suficiente, eu viajo sozinha…”
- “Acredita, vais precisar de ajuda para passar pelos Oel Mahum Witch Doctor, eles são uma beca lixados, e acredita o teu poder de paralisar, ainda não tem força suficiente para entrar à primeira e também não é com esse book que vais conseguir invocar feitiços suficiente fortes e rápidos que te deixem o caminho livre. Acho que um humano te seria bem útil nesta ocasião.”<br>Sem hesitar mais, ela evocou os seus poderes esperando que ele partisse de vez.
- “ Yupie! Olha para mim a correr agora… Ah pois é! Agora ponho o meu turbo e ninguém me apanha… hehehe… Vá, invoca em ti os teus poderes também e anda dai.”<br>Quando acabou de invocar o seu ultimo poder, um pensamento veio-lhe de súbito à cabeça. Ele era um completo estranho. Ela devia estar neste momento a quebrar a sua 1ª regra de ouro: Sempre sozinha, até ao fim… Não cometas o mesmo erro duas vezes!”<br>- “Pinhas…”
- “Não, aqui não há pinheiros, só mesmo aqueles abetos e …”
- “Não, o meu nome é Pinhas. E o teu?”<br>- “Senslyn.”<br>- “Hum, importaste que te chame Sensy? É mais simples. Neste momento o mais simples para mim é o mais aceitável, estou cansado demais para me estar constantemente a enganar ou mesmo a pensar.”<br>Só havia uma única pessoa que em tempos a chamava assim. Por ironia do destino essa pessoa era também um humano.
Esse humano era o seu mais precioso objectivo. Precioso no sentido que nada mais importava, a não ser o facto de não morrer sem que o seu sangue escorresse pelas lâminas das suas dual blades. Ele tinha traído o seu coração, desfeito a sua alma, e quase que a levou à morte. Na sua devida altura iria ser punido. Alias, ela pretendia apresenta-lo à morte. Dado que ele tinha falhado, ela não planeava faze-lo. Muitas noites não foram dormidas só a pensar nisso.
De novo aquelas memórias, sentiu o seu sangue ferver.
Muito bem, se para completar o seu objectivo tinha de ter atrelado a si um humano altamente convencido e presunçoso, era um sacrifício que estaria disposta a enfrentar.
Iria valer a pena, só pelo simples gosto da aproximação das suas futuras dual blades craftadas por Akay, cravadas no peito de Sagramor…
Aquele nome, o seu coração começou numa corrida com um único pensamento. Os seus olhos estreitaram-se.
Pinhas instintivamente aproximou-se de Senslyn, focando com mais interesse o seu olhar sombrio.
- “Hum, estás com um olhar capaz de matar alguém…”<br>E num abrir e fechar de olhos ele encontrou-se no chão com uma dor atroz a percorrer lhe todo o corpo e o olhar da high elfa debruçado sobre ele.
- “Nunca mais te aproximes assim de mim, se queres realmente acompanhar-me nunca mais o faças, porque ai vais conhecer quão capaz este olhar pode mesmo matar.”<br>- “Ok, já percebi que não tens os cinco bem aviados,” – disse levantando-se meio a custo pela dor inexplicável que sentiu – “mas eu não sou esse suposto inimigo fantasma com que parece que tu lutas interiormente. Todos temos os nossos pequenos fantasmas, aprende a acalmar essa fúria.”<br>- “E quem disse, que tu me viste furiosa?” – perguntou maliciosamente.
- “Ok, vamos pôr-nos a caminho se queremos que esta “nossa” jornada seja o mais curta possível. Porque já vi que vai ter de sê-lo.”<br>Pinhas não sabia que poder Senslyn tinha invocado nele.
Ele não a viu pronunciar uma única palavra, ela devia ter desenvolvido uma capacidade mental que lhe permitiu fazer aquilo, sem que ele tivesse dado conta.
Tinha de ter cuidado, ela era de facto muito mais avançada do que aparentava.
E das duas uma: ou iria com o tempo, por muito pouco que fosse, conseguir aliar-se a ela e arranjar uma nova amiga de facto potencialmente poderosa, ou iria poder provar o doce gosto da possível morte por uma inimiga cada vez mais estranha.
(Sim, isto ainda vai levar mta volta... : )