Post by Senslyn on May 25, 2005 17:44:36 GMT
II
O seu arco pendia na mão, quase sem força para caminhar.
Pouco se via do branco da sua armadura, tingida agora de vermelho pelo seu sangue.
Não estava à espera de ser atacado mesmo à porta da cidade. Apenas pretendia encontrar a gatekeeper e voltar de novo a Hunter Village.
Agora caminhava sem sentido. Olhou em volta, já não se encontrava nos arredores de Ivory Tower, apenas o vazio o rodeava. Devia-se ter distanciado quando tentava proteger-se do ataque surpresa.
Um Orc Destroyer, um Elfo Spellsinger e um Humano Warlord, do nada começaram a ataca-lo.
Mas Lince tinha algo a seu favor, que detectou naquele grupo, o que lhe agradou: estupidez ao pontapé… Eles não estavam nada organizados, e não deviam nada à inteligência. Decidiram atacar porque concluíram que ele era um arqueiro de low level, mas o que eles não suspeitavam é que Lince, era bastante bom no uso do arco e o seu level não ficava nada atrás daqueles players. Além disso ele tinha uma skill especial, utilizava a mente para deturpar o ambiente, deixando o inimigo confuso. Isso nenhum Master lhe tinha ensinado, fora a sua sobrevivência que se encarregará disso e até agora tinha lhe sido bem útil. Mas talvez naquele momento não tivesse de usar isso, era um completo desperdício de mana, e não era intenção dele perde-la.
O primeiro a ir ao chão foi o orc, muito lento no seu ataque, muita sorte na ponta da seta de Lince. Músculos e cérebro não são de facto uma boa combinação.
Em segundo foi o humano, que quase o matou, fazendo-lhe uma ferida profunda no braço que suportava o arco, deixando-o quase sem força para o utilizar.
Em ultimo o elfo. Esse parecia o mais fraco de todos, mas a estratégia que tomou, por segundos confundiu Lince das suas verdadeiras intenções.
Armando-se em bonzinho, começou por querer oferecer um heal como prova de tréguas. Mas Lince suspeitou de outra coisa. Ele apenas escondia o facto de não ter mana suficiente para lutar, pois tinha buffado os seus companheiros anteriormente, nunca pensado necessitar da mana por completo.
- “Hum, demasiada confiança nestes inúteis, né… Tenho pena de ti, de facto…”
Lince não pensou duas vezes, com toda a força que foi capaz de reunir, apontou o arco em direcção às partes privadas daquele elfo, e caramba, ele era mesmo bom! Toda a Ivory Tower devia ter ouvido aquele berro, e ficou desconfiado se muitos pássaros que por ali voavam não teriam sofrido um belo de um ataque de coração, esborrachando-se no chão.
Depois venho a desorientação.
- “Isto não estava nada nos meus planos.”
O seu arco caiu finalmente da sua mão. Apenas sangue se via escorrer dela. Não tardou muito para que Lince caísse por terra também, apesar de lutar para se manter consciente.
Senslyn estava perturbada. O facto de estar acompanhada daquele humano, não a deixava baixar a guarda, mantendo-se assim tensa e em vigilância.
“Um simples passo em falso, humano… Um só erro... E verás o teu sangue derramado por terra.” – pensou para si mesma.
- “Então diz lá, vais pedir o auxílio do Mestre Akay em artes de crafting ou é mais tipo à machadada?”<br>- “Deves ter um problema qualquer em manter o silêncio quando é necessário, ou tens mesmo a mania que de facto as pessoas tomam mesmo atenção ao que tu dizes?”<br>- “Não percebo porque tens de estar assim tão à defesa. Vamos em busca da mesma pessoa, porque raio não podemos socializar como dois crescidinhos?” – Senslyn parou de repente sobressaltando Pinhas, que instivamante deu um passo atrás.
- “Primeiro, porque a única crescidinha aqui sou apenas eu, que tive o azar de ficar atrelada a um puto que ainda não largou as fraldas e já pensa que viu tudo. E segundo, eu não socializo com ninguém, especialmente com humanos. Vocês são uns infelizes de uns fracos que se aproveitam da confiança dos outros para os trair na altura mais propícia independentemente da causa ou da consequência, portanto não me venhas falar em socializar, criança ignorante!”<br>- “Ok, já deu para entender que tens um problema qualquer para resolver com a raça humana, ou então com um humano em particular. Wow! Tem lá calma, eu já conheço esse olhar, não disse nada de mal, não me apetece ir de novo limpar o chão, se não te importas.”<br>- “Então mantém-te calado, ou eu farei com fiques!”<br>Nada mais foi dito, caminhavam agora fora da estrada, contornado a saída Norte de Ivory Tower.
E foi então que virão o corpo inerte de um estranho estendido no chão, ferido e provavelmente morto.
Mas Senslyn não fazia intenções de parar, quanto mais ver se ele ainda estava vivo. Não tinha interesse de ter outro empecilho atrelado a ela.
- “Hey! Não podemos deixa-lo ali! Onde está o teu coração? Ena, botas fixes…<br>- “Coração? Não preciso disso. Queres a porra das botas agarra nelas e vamos embora, não tenciono perder mais tempo.” – E virou costas, começando a caminhar. Então ouviu o suposto estranho estremecer e pronunciar algo imperceptível quando Pinhas se agachou e o tocou. – “ Hum, ele ainda está vivo.” – Chegou-se ao pé de Pinhas e deu-lhe um pequeno safanão na cabeça.
- “Aú! O que é que eu fiz desta vez?”<br>- “Deixa-o. Ele ainda está vivo.”<br>- “Hum, afinal temos coração? Opa o homem não se mexe e estas botas ficavam tão bém com a minha armadura…” – choramingou Pinhas.
- “Também ficavas muita lindo neste momento a voar com um pontapé meu no teu rabo, mas nem me vou dar a esse trabalho… Anda!”<br>- “Ouve, não podemos simplesmente deixa-lo aqui, faz-lhe ao menos um heal, só para ele recuperar a consciência e eu assim peço-lhe as botas como paga da nossa pequena generosidade.
- “Não podias ser um bocadinho mais interesseiro?”<br>- “Já que falas nisso, as luvas dele até que não são mazinhas de todo… Ok ok… Estava a brincar. Fazes-lhe um heal ao menos?”<br>Senslyn já não sabia o que pensar. Se fizesse o heal naquele estranho, !!outro estranho!! provavelmente teria mais um companheiro de viagem, e isso não lhe agradava. Para ela sozinha era a conta certa.
Mas por alguma razão resolveu dar ouvidos a Pinhas.
- “Ok, mas se ele levantar problemas, mata-lo. Deves-me isso por me estares a fazer perder tempo.”<br>Invocou então o seu poder de heal, rodeando o arqueiro.
- “Hummm… Como… aonde…”
- “Hey, calminha. Deixa-me ajudar-te.” – ofereceu Pinhas.
O arqueiro sentou-se no chão, com alguma dificuldade, visível a Senslyn, mas não o suficiente para ela ficar descansada.
- “Meu, que te aconteceu?”<br>- “Encontro de primeiro grau com 3 gajos armados em maus.”<br>- “Deixaram-te às portas da morte e depois fugiram? Xi, isso é sádico, eu tinha te morto logo!”<br>O arqueiro olhou para Pinhas, não entendendo muito bem o que ele dizia, devia ter estado muito tempo inconsciente, pois a sua percepção estava estranhamente lenta.
Só então se apercebeu da presença de outra pessoa, uma high elfa estava de pé, olhando para ele de forma bastante desconfiada.
- “Eu consegui matar dois deles, o outro sei que o deixei em muito mau estado, se é que se pode considerar o que eu fiz mau estado.” – disse com um pequeno sorriso – “Mas depois ficou tudo negro, não sei o que se passou, devo ter ficado inconsciente.” – olhou para Senslyn e com um aceno de cabeça disse – “Obrigado. Foi muito gentil da tua parte teres parado para me ajudar. O meu nome é Lince. Tens a minha amizade para sempre. Alias a minha e a do meu Clan, terei todo o gosto em falar de vocês ao meu líder.”<br>- “Tens clan? E andas sozinho? Tipo, ataques desses por esta zona é o que não falta. Pensei que só aqui a donzela é que se armava em heroína, afinal há mais malucos.”<br>- “Como se chama o teu Clan?” – perguntou Senslyn.
- “Lusitanos. Boa gente em quem podes confiar.”<br>O choque, a raiva… Eram avassaladoras. Finalmente tinha encontrado. Finalmente iria poder vingar a sua família. Se encontra-se o Clan Lusitanos, facilmente iria encontrar Sagramor e isso já era um motivo gratificante por ter salvo Lince.
- “Bem Lince, o meu nome é Pinhas, esta é a Senslyn, podes chama-la de Sensy. Mas cuidado, ela às vezes morde.”<br>- “Sensy…. Hum… Não sei porquê mas o teu nome não me soa estranho. Conhecemo-nos?”
- “Acredita, não a conheces. Ele tem um ódio em especial por humanos, e se tu…”
- “Não, não me conheces.” – Interrompeu Senslyn. Achava melhor não ressuscitar velhos fantasmas, não sem antes ter a certeza de que através de Lince conseguiria alcançar Sagramor. – “Se quiseres podes-nos acompanhar até te sentires melhor.”<br>- “Hey! Porque é que ele tem direito a convite enquanto que eu não? Também não o vi a ir ao chão ainda…”
- “Obrigada pela tua amabilidade, mas não quero importunar.”<br>- “Oh tão amáveis que eles estão entre eles…”
- “É só um convite, podes sempre recusar.”<br>- “Nesse caso aceito. Como prova de gratidão pela tua ajuda…”
- “Então eu? Não mereço? Não existo?” – interrompeu Pinhas.
- “ … acompanhar-vos-ei até ao vosso destino.”<br>- “Vamos em busca do dwarf Akay.”<br>- “Já ouvi falar.”<br>- “Ah! Mas não sabes aonde fica. Eu sei! Eu sei!”<br>- “Muito bem, vou-te dar-te alguns buffs, para que possas acompanhar-nos sem ficares muito para trás.”<br>Enquanto invocava os seus buffs, Senslyn pensou se estaria a agir bem, pelo menos era algo que nunca tinha feito.
- “Pronto, vamos lá. Hey, Sensy! Já somos três!!”<br>- “Eu sei… Eu sei…”
E partiram então. Senslyn pensando, que agora o seu objectivo podia se ter tornado mais fácil de encontrar, mas iria ser mais difícil de concluir.
(Eu sei... desta x eh um cadinho maior. Mas enfim, deixei me levar.. )
O seu arco pendia na mão, quase sem força para caminhar.
Pouco se via do branco da sua armadura, tingida agora de vermelho pelo seu sangue.
Não estava à espera de ser atacado mesmo à porta da cidade. Apenas pretendia encontrar a gatekeeper e voltar de novo a Hunter Village.
Agora caminhava sem sentido. Olhou em volta, já não se encontrava nos arredores de Ivory Tower, apenas o vazio o rodeava. Devia-se ter distanciado quando tentava proteger-se do ataque surpresa.
Um Orc Destroyer, um Elfo Spellsinger e um Humano Warlord, do nada começaram a ataca-lo.
Mas Lince tinha algo a seu favor, que detectou naquele grupo, o que lhe agradou: estupidez ao pontapé… Eles não estavam nada organizados, e não deviam nada à inteligência. Decidiram atacar porque concluíram que ele era um arqueiro de low level, mas o que eles não suspeitavam é que Lince, era bastante bom no uso do arco e o seu level não ficava nada atrás daqueles players. Além disso ele tinha uma skill especial, utilizava a mente para deturpar o ambiente, deixando o inimigo confuso. Isso nenhum Master lhe tinha ensinado, fora a sua sobrevivência que se encarregará disso e até agora tinha lhe sido bem útil. Mas talvez naquele momento não tivesse de usar isso, era um completo desperdício de mana, e não era intenção dele perde-la.
O primeiro a ir ao chão foi o orc, muito lento no seu ataque, muita sorte na ponta da seta de Lince. Músculos e cérebro não são de facto uma boa combinação.
Em segundo foi o humano, que quase o matou, fazendo-lhe uma ferida profunda no braço que suportava o arco, deixando-o quase sem força para o utilizar.
Em ultimo o elfo. Esse parecia o mais fraco de todos, mas a estratégia que tomou, por segundos confundiu Lince das suas verdadeiras intenções.
Armando-se em bonzinho, começou por querer oferecer um heal como prova de tréguas. Mas Lince suspeitou de outra coisa. Ele apenas escondia o facto de não ter mana suficiente para lutar, pois tinha buffado os seus companheiros anteriormente, nunca pensado necessitar da mana por completo.
- “Hum, demasiada confiança nestes inúteis, né… Tenho pena de ti, de facto…”
Lince não pensou duas vezes, com toda a força que foi capaz de reunir, apontou o arco em direcção às partes privadas daquele elfo, e caramba, ele era mesmo bom! Toda a Ivory Tower devia ter ouvido aquele berro, e ficou desconfiado se muitos pássaros que por ali voavam não teriam sofrido um belo de um ataque de coração, esborrachando-se no chão.
Depois venho a desorientação.
- “Isto não estava nada nos meus planos.”
O seu arco caiu finalmente da sua mão. Apenas sangue se via escorrer dela. Não tardou muito para que Lince caísse por terra também, apesar de lutar para se manter consciente.
Senslyn estava perturbada. O facto de estar acompanhada daquele humano, não a deixava baixar a guarda, mantendo-se assim tensa e em vigilância.
“Um simples passo em falso, humano… Um só erro... E verás o teu sangue derramado por terra.” – pensou para si mesma.
- “Então diz lá, vais pedir o auxílio do Mestre Akay em artes de crafting ou é mais tipo à machadada?”<br>- “Deves ter um problema qualquer em manter o silêncio quando é necessário, ou tens mesmo a mania que de facto as pessoas tomam mesmo atenção ao que tu dizes?”<br>- “Não percebo porque tens de estar assim tão à defesa. Vamos em busca da mesma pessoa, porque raio não podemos socializar como dois crescidinhos?” – Senslyn parou de repente sobressaltando Pinhas, que instivamante deu um passo atrás.
- “Primeiro, porque a única crescidinha aqui sou apenas eu, que tive o azar de ficar atrelada a um puto que ainda não largou as fraldas e já pensa que viu tudo. E segundo, eu não socializo com ninguém, especialmente com humanos. Vocês são uns infelizes de uns fracos que se aproveitam da confiança dos outros para os trair na altura mais propícia independentemente da causa ou da consequência, portanto não me venhas falar em socializar, criança ignorante!”<br>- “Ok, já deu para entender que tens um problema qualquer para resolver com a raça humana, ou então com um humano em particular. Wow! Tem lá calma, eu já conheço esse olhar, não disse nada de mal, não me apetece ir de novo limpar o chão, se não te importas.”<br>- “Então mantém-te calado, ou eu farei com fiques!”<br>Nada mais foi dito, caminhavam agora fora da estrada, contornado a saída Norte de Ivory Tower.
E foi então que virão o corpo inerte de um estranho estendido no chão, ferido e provavelmente morto.
Mas Senslyn não fazia intenções de parar, quanto mais ver se ele ainda estava vivo. Não tinha interesse de ter outro empecilho atrelado a ela.
- “Hey! Não podemos deixa-lo ali! Onde está o teu coração? Ena, botas fixes…<br>- “Coração? Não preciso disso. Queres a porra das botas agarra nelas e vamos embora, não tenciono perder mais tempo.” – E virou costas, começando a caminhar. Então ouviu o suposto estranho estremecer e pronunciar algo imperceptível quando Pinhas se agachou e o tocou. – “ Hum, ele ainda está vivo.” – Chegou-se ao pé de Pinhas e deu-lhe um pequeno safanão na cabeça.
- “Aú! O que é que eu fiz desta vez?”<br>- “Deixa-o. Ele ainda está vivo.”<br>- “Hum, afinal temos coração? Opa o homem não se mexe e estas botas ficavam tão bém com a minha armadura…” – choramingou Pinhas.
- “Também ficavas muita lindo neste momento a voar com um pontapé meu no teu rabo, mas nem me vou dar a esse trabalho… Anda!”<br>- “Ouve, não podemos simplesmente deixa-lo aqui, faz-lhe ao menos um heal, só para ele recuperar a consciência e eu assim peço-lhe as botas como paga da nossa pequena generosidade.
- “Não podias ser um bocadinho mais interesseiro?”<br>- “Já que falas nisso, as luvas dele até que não são mazinhas de todo… Ok ok… Estava a brincar. Fazes-lhe um heal ao menos?”<br>Senslyn já não sabia o que pensar. Se fizesse o heal naquele estranho, !!outro estranho!! provavelmente teria mais um companheiro de viagem, e isso não lhe agradava. Para ela sozinha era a conta certa.
Mas por alguma razão resolveu dar ouvidos a Pinhas.
- “Ok, mas se ele levantar problemas, mata-lo. Deves-me isso por me estares a fazer perder tempo.”<br>Invocou então o seu poder de heal, rodeando o arqueiro.
- “Hummm… Como… aonde…”
- “Hey, calminha. Deixa-me ajudar-te.” – ofereceu Pinhas.
O arqueiro sentou-se no chão, com alguma dificuldade, visível a Senslyn, mas não o suficiente para ela ficar descansada.
- “Meu, que te aconteceu?”<br>- “Encontro de primeiro grau com 3 gajos armados em maus.”<br>- “Deixaram-te às portas da morte e depois fugiram? Xi, isso é sádico, eu tinha te morto logo!”<br>O arqueiro olhou para Pinhas, não entendendo muito bem o que ele dizia, devia ter estado muito tempo inconsciente, pois a sua percepção estava estranhamente lenta.
Só então se apercebeu da presença de outra pessoa, uma high elfa estava de pé, olhando para ele de forma bastante desconfiada.
- “Eu consegui matar dois deles, o outro sei que o deixei em muito mau estado, se é que se pode considerar o que eu fiz mau estado.” – disse com um pequeno sorriso – “Mas depois ficou tudo negro, não sei o que se passou, devo ter ficado inconsciente.” – olhou para Senslyn e com um aceno de cabeça disse – “Obrigado. Foi muito gentil da tua parte teres parado para me ajudar. O meu nome é Lince. Tens a minha amizade para sempre. Alias a minha e a do meu Clan, terei todo o gosto em falar de vocês ao meu líder.”<br>- “Tens clan? E andas sozinho? Tipo, ataques desses por esta zona é o que não falta. Pensei que só aqui a donzela é que se armava em heroína, afinal há mais malucos.”<br>- “Como se chama o teu Clan?” – perguntou Senslyn.
- “Lusitanos. Boa gente em quem podes confiar.”<br>O choque, a raiva… Eram avassaladoras. Finalmente tinha encontrado. Finalmente iria poder vingar a sua família. Se encontra-se o Clan Lusitanos, facilmente iria encontrar Sagramor e isso já era um motivo gratificante por ter salvo Lince.
- “Bem Lince, o meu nome é Pinhas, esta é a Senslyn, podes chama-la de Sensy. Mas cuidado, ela às vezes morde.”<br>- “Sensy…. Hum… Não sei porquê mas o teu nome não me soa estranho. Conhecemo-nos?”
- “Acredita, não a conheces. Ele tem um ódio em especial por humanos, e se tu…”
- “Não, não me conheces.” – Interrompeu Senslyn. Achava melhor não ressuscitar velhos fantasmas, não sem antes ter a certeza de que através de Lince conseguiria alcançar Sagramor. – “Se quiseres podes-nos acompanhar até te sentires melhor.”<br>- “Hey! Porque é que ele tem direito a convite enquanto que eu não? Também não o vi a ir ao chão ainda…”
- “Obrigada pela tua amabilidade, mas não quero importunar.”<br>- “Oh tão amáveis que eles estão entre eles…”
- “É só um convite, podes sempre recusar.”<br>- “Nesse caso aceito. Como prova de gratidão pela tua ajuda…”
- “Então eu? Não mereço? Não existo?” – interrompeu Pinhas.
- “ … acompanhar-vos-ei até ao vosso destino.”<br>- “Vamos em busca do dwarf Akay.”<br>- “Já ouvi falar.”<br>- “Ah! Mas não sabes aonde fica. Eu sei! Eu sei!”<br>- “Muito bem, vou-te dar-te alguns buffs, para que possas acompanhar-nos sem ficares muito para trás.”<br>Enquanto invocava os seus buffs, Senslyn pensou se estaria a agir bem, pelo menos era algo que nunca tinha feito.
- “Pronto, vamos lá. Hey, Sensy! Já somos três!!”<br>- “Eu sei… Eu sei…”
E partiram então. Senslyn pensando, que agora o seu objectivo podia se ter tornado mais fácil de encontrar, mas iria ser mais difícil de concluir.
(Eu sei... desta x eh um cadinho maior. Mas enfim, deixei me levar.. )