Post by Senslyn on Jun 2, 2005 17:48:52 GMT
Nina kida, aki tah um capitulo dedicado exclusivo a ti. Podes pensar, ah e tal tou bue "dark"... Tahs sim senhora, mas tem uma razao d ser. Dps vais ver. Espero k gostes...
VI
A luz agrediu o seu olhar sombrio e cortante, enquanto ela caminhava para fora da escuridão da caverna, para a inesquecível luz do dia.
O aroma da primavera circulava pela colina e pela planície, trazendo com ela, recordações inesperadas àquela dark elfa.
Ela sorriu então, com o pensamento da caçada perante ela. Havia um pouco mais de hipocrisia quando uma vida era privada das suas necessidades.
Sem desculpas, sem mostrar falsas virtudes, assim conduzia a sua forma de vida.
Não prestava vassalagem a nenhum líder. Já se tinha tornado numa verdadeira rebelde. Mas isso não a preocupava, a verdade da sua mortalidade e a inquestionável dominância da sua força, isso sim para ela tinha significado.
Quando pisou a relva fofa, parou um momento. Respirou fundo e permitiu-se vaguear por recordações que outrora lhe eram tão belas e tão queridas.
Maldito humano!!
Porque é que raio se tinha de ter apaixonado por um estúpido de um humano que não lhe dava ouvidos??
A raiva que transportava dentro de si era agora maior que qualquer sentimento de afecto que pudesse ainda nutrir por aquele humano. Ela arriscara a própria vida para faze-lo entender da gravidade da situação. Quase que morrera.
Mas aquilo que vira naquele campo de batalha, tinha-se tornando num segredo que ela já quase não conseguia suportar.
Abanou a cabeça na tentativa de afastar aquele pensamento.
Não queria pensar em mais nada que envolvesse Lince, Sagramor e a sua bela Senslyn. Se ela não teria o amor de Lince, Sagramor também não iria saber que Senslyn tinha sobrevivido à batalha. Tinha-se fartado de ser uma boa menina, pois os resultados foram sempre uma desgraça. Para quê então fazer o bem, se não conseguia nada com isso? Apenas cada vez mais sofrimento e solidão.
Mas havia algo que ela ainda não tivera coragem de se desfazer, algo que ainda a ligava a Lince.
A espada que outrora pertencera a Lince.
Lince dera-lhe quando recebera o seu arco por pertencer agora ao Clan Lusitanos.
Olhou para a espada de relance.
Estava presa ao longo do seu quadril.
Puxou então dela, susteve-se a admira-la, virando-a vezes sem conta, rodando a espada nas suas mãos. Ela brilhou com o reflexo da luz mortiça do sol.
Surfzinha sorriu.
- “É algo bom, saber que os Dwarves são bons na forja, pois tirando isso pouco uso têm, para além dos sacrifícios.” – pensou para si.
Na realidade os Dwarves quase não a incomodavam. Não constituíam qualquer ameaça para ela ou para o seu povo. Ela achava que a sua cobiça desesperada e sem vergonha, bastante refrescante.
Eles não davam quaisquer desculpas para a maneira como viviam. Bêbedos e primitivos como eram, eles não se tornavam num propósito, ao contrário de um certo humano. StoryTeller. Ele sim era o seu objectivo. Fora por causa dele que perdera Lince. A maldita aliança que o clan Lusitanos fizera com ele, fora a sua desgraça. Toda a sua vida parara naquele momento.
Mas o tempo dele nesta terra iria ser passageiro, ela tinha a certeza.
Ele provara não passar apenas de mais uma irritação, uma insignificante infestação, que iria ser tratada devidamente quando a altura chegasse, mas o que Surfzinha não contava, é que com o passar dos anos StoryTeller angaria-se tantos seguidores, e isso sim, tinha dificultado a sua busca.
Mas o que mais a chocava era o medo das pessoas, que ela sentia cada vez que ia a uma das cidades. Como é que elas podiam virar costas às suas origens?? As pessoas andavam tipo autómatos, sem nenhuma luz interior, regidas pelo medo e ignorância, e nisso o StoryTeller era magnífico a fazer. Ele era forte não pelo seu poder, mas pelo temor que as pessoas tinham dele. Esse era o seu grande poder. As pessoas estavam em tal modo vegetativo que concordavam com a ideia daquele humano governar o mundo, esquecendo-se delas próprias… Era completamente ridícula aquela ideia!
Ah! Que ódio!!! Como é possível, alguém ser tão hipócrita?!
Havia pouca paciência e nenhuma preocupação por este tipo de humanos.
Não era culpa deles terem nascido estúpidos e ignorantes, mas era sim culpa deles, serem estúpidos o suficiente por não fazerem nada para mudar este domino pelo medo e moldarem assim à situação sem nada argumentarem.
Não podia culpar o medo das pessoas por serem fracas, mas não haveria perdão para aqueles que negassem o seu poder e o seu destino.
Culpava assim o clan Lusitanos, por terem optado por uma vida de moral desonesta e de falsas sinceridades, e por isso eles iriam sofrer, não pela sua mão, pois optou não se ralar, assim que o vínculo entre ela e o Lince foi quebrado.
Não havia nada que a irritasse mais do que a hipocrisia desses aclamados como os que caminham na luz. Assim se designavam o clan Grievers depois de começarem o seu apogeu de carnificina.
Os raios de sol começaram a sua rendição ao anoitecer. Com a sua luxúria pela matança que planeava em relação a tudo que envolvesse StoryTeller a crescer, Surfzinha caminhou avançando para a terrível sombra que a esperava.
Sangue ia de facto ser derramado.
VI
A luz agrediu o seu olhar sombrio e cortante, enquanto ela caminhava para fora da escuridão da caverna, para a inesquecível luz do dia.
O aroma da primavera circulava pela colina e pela planície, trazendo com ela, recordações inesperadas àquela dark elfa.
Ela sorriu então, com o pensamento da caçada perante ela. Havia um pouco mais de hipocrisia quando uma vida era privada das suas necessidades.
Sem desculpas, sem mostrar falsas virtudes, assim conduzia a sua forma de vida.
Não prestava vassalagem a nenhum líder. Já se tinha tornado numa verdadeira rebelde. Mas isso não a preocupava, a verdade da sua mortalidade e a inquestionável dominância da sua força, isso sim para ela tinha significado.
Quando pisou a relva fofa, parou um momento. Respirou fundo e permitiu-se vaguear por recordações que outrora lhe eram tão belas e tão queridas.
Maldito humano!!
Porque é que raio se tinha de ter apaixonado por um estúpido de um humano que não lhe dava ouvidos??
A raiva que transportava dentro de si era agora maior que qualquer sentimento de afecto que pudesse ainda nutrir por aquele humano. Ela arriscara a própria vida para faze-lo entender da gravidade da situação. Quase que morrera.
Mas aquilo que vira naquele campo de batalha, tinha-se tornando num segredo que ela já quase não conseguia suportar.
Abanou a cabeça na tentativa de afastar aquele pensamento.
Não queria pensar em mais nada que envolvesse Lince, Sagramor e a sua bela Senslyn. Se ela não teria o amor de Lince, Sagramor também não iria saber que Senslyn tinha sobrevivido à batalha. Tinha-se fartado de ser uma boa menina, pois os resultados foram sempre uma desgraça. Para quê então fazer o bem, se não conseguia nada com isso? Apenas cada vez mais sofrimento e solidão.
Mas havia algo que ela ainda não tivera coragem de se desfazer, algo que ainda a ligava a Lince.
A espada que outrora pertencera a Lince.
Lince dera-lhe quando recebera o seu arco por pertencer agora ao Clan Lusitanos.
Olhou para a espada de relance.
Estava presa ao longo do seu quadril.
Puxou então dela, susteve-se a admira-la, virando-a vezes sem conta, rodando a espada nas suas mãos. Ela brilhou com o reflexo da luz mortiça do sol.
Surfzinha sorriu.
- “É algo bom, saber que os Dwarves são bons na forja, pois tirando isso pouco uso têm, para além dos sacrifícios.” – pensou para si.
Na realidade os Dwarves quase não a incomodavam. Não constituíam qualquer ameaça para ela ou para o seu povo. Ela achava que a sua cobiça desesperada e sem vergonha, bastante refrescante.
Eles não davam quaisquer desculpas para a maneira como viviam. Bêbedos e primitivos como eram, eles não se tornavam num propósito, ao contrário de um certo humano. StoryTeller. Ele sim era o seu objectivo. Fora por causa dele que perdera Lince. A maldita aliança que o clan Lusitanos fizera com ele, fora a sua desgraça. Toda a sua vida parara naquele momento.
Mas o tempo dele nesta terra iria ser passageiro, ela tinha a certeza.
Ele provara não passar apenas de mais uma irritação, uma insignificante infestação, que iria ser tratada devidamente quando a altura chegasse, mas o que Surfzinha não contava, é que com o passar dos anos StoryTeller angaria-se tantos seguidores, e isso sim, tinha dificultado a sua busca.
Mas o que mais a chocava era o medo das pessoas, que ela sentia cada vez que ia a uma das cidades. Como é que elas podiam virar costas às suas origens?? As pessoas andavam tipo autómatos, sem nenhuma luz interior, regidas pelo medo e ignorância, e nisso o StoryTeller era magnífico a fazer. Ele era forte não pelo seu poder, mas pelo temor que as pessoas tinham dele. Esse era o seu grande poder. As pessoas estavam em tal modo vegetativo que concordavam com a ideia daquele humano governar o mundo, esquecendo-se delas próprias… Era completamente ridícula aquela ideia!
Ah! Que ódio!!! Como é possível, alguém ser tão hipócrita?!
Havia pouca paciência e nenhuma preocupação por este tipo de humanos.
Não era culpa deles terem nascido estúpidos e ignorantes, mas era sim culpa deles, serem estúpidos o suficiente por não fazerem nada para mudar este domino pelo medo e moldarem assim à situação sem nada argumentarem.
Não podia culpar o medo das pessoas por serem fracas, mas não haveria perdão para aqueles que negassem o seu poder e o seu destino.
Culpava assim o clan Lusitanos, por terem optado por uma vida de moral desonesta e de falsas sinceridades, e por isso eles iriam sofrer, não pela sua mão, pois optou não se ralar, assim que o vínculo entre ela e o Lince foi quebrado.
Não havia nada que a irritasse mais do que a hipocrisia desses aclamados como os que caminham na luz. Assim se designavam o clan Grievers depois de começarem o seu apogeu de carnificina.
Os raios de sol começaram a sua rendição ao anoitecer. Com a sua luxúria pela matança que planeava em relação a tudo que envolvesse StoryTeller a crescer, Surfzinha caminhou avançando para a terrível sombra que a esperava.
Sangue ia de facto ser derramado.