Post by Senslyn on Jun 17, 2005 2:24:15 GMT
Aki tah o 3º Capitulo, dedicado exclusivamente ao nosso saudoso lider Nurun e ao malefico StoryTeller.
Eh mais curtinho, mas intenso na mma! ;D Enjoy!
III
Nurun, chegando ao acampamento de StoryTeller, foi parado por dois Orcs, que estavam como sentinelas.
- “A que vens, Elfo!?” – perguntou-lhe o orc mais velho.
- “Sou Nurun Elandon, líder do clan Lusitanos. Tenho assuntos a tratar com o vosso líder.”
O orc mais velho fez-lhe uma vénia e virou-se para o outro orc, cochichando qualquer coisa, que fez o orc correr que nem um desalmado.
- “Teve problemas no caminho, senhor?” – perguntou o orc curioso, com a roupa manchada de sangue de Nurun.
Na pressa e na revolta, Nurun não se lembrara que a parte de cima da sua túnica estava completamente manchada com o sangue de Fabyus.
- “Não. Este é o sangue de um dos meus companheiros que acabou de perecer num ataque cobarde.” – disse Nurun com um tom amargo na voz.
- “Lamento, senhor.” – dizendo isto, o orc pequeno apareceu de novo vindo ao encontro do orc mais velho, cochichando novamente algo ao ouvido dele. – “Queira passar, meu Senhor.”
Nurun desmontou o strider, e começou a caminhar, seguindo o orc mais velho, que o ia levar até ao StoryTeller.
Enquanto caminhava, notou que era observado por vários guerreiros, que pareciam estranhos, como apanhados de surpresa pela súbita presença dele ali no seu domínio.
Reparou então que estava a ser conduzido até um pequeno edifício de pedra, que deveria ser ali que StoryTeller se reunia com os seus conselheiros.
Uma grande porta de madeira, foi aberta de par em par, deixando deslumbrar um corredor amplo e cheio de luz. Ao fundo do mesmo, estava uma cortina marron que tapava, aquilo que Nurun pensou como sendo a sala de StoryTeller.
- “Por aqui, Senhor…” – disse-lhe o orc, conduzindo-o por outro corredor.
Que será que escondes ali, StoryTeller? – pensou Nurun.
O orc indicou-lhe a sala à sua frente e fazendo-lhe uma vénia, deixou-o.
Entrou então numa sala semi-obscura, ao contrário do corredor que percorreu.
Viu StoryTeller, debruçado sobre uma mesa cheia de pergaminhos, que Nurun imaginou serem mapas das aldeias circundantes.
- “Lord Nurun, dos Lusitanos! A que devo tamanha honra?” – disse StoryTeller levantando a cabeça do monte de pergaminhos e olhando curioso para Nurun. Caminhou devagar na sua direcção. - “O nosso encontro estava marcado só para depois meio dia…” – disse StoryTeller, apertando a mão de Nurun, com firmeza.
- “Lamento, mas sou portador de más notícias. Dois dos nossos companheiros de armas acabaram de perecer.” – disse Nurun, com um tom de mágoa.
- “Oh meu caro amigo!!! Lamento muito ouvi-lo dizer tal barbaridade! E como é que isso aconteceu?”- perguntou StoryTeller, substancialmente interessado no assunto.
- “Foram atacados quando faziam a ronda pelo nosso acampamento. Num ataque cobarde, devo acrescentar.” – disse Nurun.
- “Oh! Mas que coisa abominável!! E não apanharam ainda os culpados desse trágico acontecimento?” – perguntou StoryTeller.
- “Ainda não. E é exactamente por esse motivo que vim falar consigo, Lord StoryTeller.”
- “Lord Nurun, eu entendo a sua dor, mas não está à espera que dispense homens para o ajudar na caça desses vândalos, ou estará?” – disse StoryTeller.
- “Por acaso não era bem essa a causa da minha vinda. Venho informa-lo que não poderemos comparecer às horas previstas para o assalto à aldeia onde Blazard se encontra. E por essa razão, venho pedir-lhe três dias de atraso, para pudermos proceder às cerimónias adequadas. Necessitamos de nos despedirmos dos nossos companheiros.” – disse Nurun.
- “Mas Lord Nurun, isso é impossível. Nós já tínhamos tudo preparado.” – disse StoryTeller.
- “De acordo com o que nos informou, Blazard não vai propriamente a lado nenhum. Está sem suplementos há dias, e não se vai arriscar a deixar as mulheres e as crianças desprotegidas para os ir buscar. De certeza que três dias não irão fazer muita diferença. Isto se ainda estais interessado realmente na nossa aliança, Lord StoryTeller.” – disse Nurun, com um certo esgar.
StoryTeller olhou para ele meio surpreendido. Nurun não pode deixar de notar, o seu nervosismo. Ele era bom a pressentir esse sentimento. Além disso StoryTeller até ajudava, pois o sobrolho esquerdo dele tremia ligeiramente.
- “Lord Nurun, quando homens morrem na batalha, o mais fácil a fazer é mesmo deita-los ao mar e esperar que as suas almas partam para o outro mundo em paz.” – disse StoryTeller.
- “Pois os meus homens não morreram numa batalha, não lhes foi dado esse privilégio, porque alguém muito cobarde os atacou por trás e os deixou ainda vivos para puderem contar as atrocidades por que passaram. Por isso, eu como sendo Líder dos Lusitanos, entendo que os meus homens merecem um funeral digno, e não algo mais fácilcomo sugeriu.” - disse Nurun, batendo com o punho na mesa. Respirou fundo, tentando acalmar-se.
- “Muito bem, Lord Nurun. Tenha calma. Eu estou consigo. Tem os seus três dias. Mas não espere que lhe forneça homens para o ajudar na sua busca por vingança.” – disse StoryTeller num tom altivo, recuando ligeiramente.
- “Como lhe disse, Lord StoryTeller, apenas vou tratar das cerimónias fúnebres dos meus companheiros. E quanto aos reles que tiveram a ousadia de cometer tal acto, a sua hora há-de chegar. Não vos preocupeis, que o clan Lusitanos trata-lo-à sozinho e à sua maneira.” – disse Nurun com firmeza.
- “Pois bem, nesse caso estamos acordados, Lord Nurun.” – disse StoryTeller dando-se por vencido.
- “Então com a sua licença…” - disse Nurun, voltando-se com a intenção de partir.
- “Lord Nurun, se me permite gostava de o aconselhar. De futuro, pondere bem nas suas prioridades. Nem todos são tão …. Como hei-de dizer…? Benevolentes como eu…” – disse StoryTeller, meio sarcasticamente.
- “Lord StoryTeller… Os meus companheiros são a minha prioridade. É por essa razão que sou o seu líder.” – disse Nurun.
E dizendo isto voltou costas e caminhou para a saída. Mas parou subitamente e voltou-se, dizendo: - “Ah! E não… Não lhe é permitido aconselhar-me. Tenha um bom dia. Lord StoryTeller” – disse saído porta fora.
Enquanto percorria o corredor pensou, que estes três dias iriam de facto serem decisivos para o clan, como Skrift tinha mencionado.
Mas naquele momento, aquilo que mais lhe importava era fazer uma cerimónia justa a Fabyus e Su.
Quando chegou ao seu strider, antes de o montar, virou-se para o orc mais novo e perguntou-lhe:
- “Sabeis me dizer se alguém deste acampamento se ausentou por algumas horas esta manhã?”
- “Aham…. Ulthril… Aham Gribus … Aham Klyan… Ah! E Prothius… – o orc era imensamente estúpido. Enumerava os seus companheiros com a ajuda dos dedos. – “Lord StoryTeller mando-os…”
- “Baaleg! Vai até ao celeiro dar de comer aos cavalos! Agora!” – interrompeu o orc mais velho, visivelmente chateado por aquela confidência.
- “Sim, mestre!” – disse o orc mais novo, correndo assustado.
- “Peço desculpa se Baaleg o estava incomodar, meu senhor. O pobre não deve muito à inteligência.” – desculpou-se o orc velho.
- “Não vos preocupeis. Ele não incomodou. Muito pelo contrário.” – disse Nurun, montado o seu strider.
E lá partiu, não olhando para trás, mas adivinhando, que o orc velho já se devia a caminho de StoryTeller para reportar o acontecido.
- "StoryTeller, que escondes tu? Estarei a fazer bem, por te estar a dar o benefício da dúvida?"
– pensou Nurun.
Apressou a sua montada. Queria chegar o mais rápido possível ao acampamento.
Havia a necessidade da sua presença, infelizmente não pelas melhores razões, mas sim para homenagear dois companheiros que morreram de maneira vil sem que ele pudesse ter feito algo para o impedir.
Sabia que tinha o compromisso com o StoryTeller, mas a morte de Fabyus e Su não iria nunca ficar impune. Alias, aquela opinião era partilhada por todo o clan.
Teria de se reunir com os todos os seus companheiros, para ponderarem na possível capturar da escumalha que fizera aquela barbaridade, nos três dias que se seguiam.
Iria ser difícil, mas não impossível para o Clan Lusitanos.
Eh mais curtinho, mas intenso na mma! ;D Enjoy!
III
Nurun, chegando ao acampamento de StoryTeller, foi parado por dois Orcs, que estavam como sentinelas.
- “A que vens, Elfo!?” – perguntou-lhe o orc mais velho.
- “Sou Nurun Elandon, líder do clan Lusitanos. Tenho assuntos a tratar com o vosso líder.”
O orc mais velho fez-lhe uma vénia e virou-se para o outro orc, cochichando qualquer coisa, que fez o orc correr que nem um desalmado.
- “Teve problemas no caminho, senhor?” – perguntou o orc curioso, com a roupa manchada de sangue de Nurun.
Na pressa e na revolta, Nurun não se lembrara que a parte de cima da sua túnica estava completamente manchada com o sangue de Fabyus.
- “Não. Este é o sangue de um dos meus companheiros que acabou de perecer num ataque cobarde.” – disse Nurun com um tom amargo na voz.
- “Lamento, senhor.” – dizendo isto, o orc pequeno apareceu de novo vindo ao encontro do orc mais velho, cochichando novamente algo ao ouvido dele. – “Queira passar, meu Senhor.”
Nurun desmontou o strider, e começou a caminhar, seguindo o orc mais velho, que o ia levar até ao StoryTeller.
Enquanto caminhava, notou que era observado por vários guerreiros, que pareciam estranhos, como apanhados de surpresa pela súbita presença dele ali no seu domínio.
Reparou então que estava a ser conduzido até um pequeno edifício de pedra, que deveria ser ali que StoryTeller se reunia com os seus conselheiros.
Uma grande porta de madeira, foi aberta de par em par, deixando deslumbrar um corredor amplo e cheio de luz. Ao fundo do mesmo, estava uma cortina marron que tapava, aquilo que Nurun pensou como sendo a sala de StoryTeller.
- “Por aqui, Senhor…” – disse-lhe o orc, conduzindo-o por outro corredor.
Que será que escondes ali, StoryTeller? – pensou Nurun.
O orc indicou-lhe a sala à sua frente e fazendo-lhe uma vénia, deixou-o.
Entrou então numa sala semi-obscura, ao contrário do corredor que percorreu.
Viu StoryTeller, debruçado sobre uma mesa cheia de pergaminhos, que Nurun imaginou serem mapas das aldeias circundantes.
- “Lord Nurun, dos Lusitanos! A que devo tamanha honra?” – disse StoryTeller levantando a cabeça do monte de pergaminhos e olhando curioso para Nurun. Caminhou devagar na sua direcção. - “O nosso encontro estava marcado só para depois meio dia…” – disse StoryTeller, apertando a mão de Nurun, com firmeza.
- “Lamento, mas sou portador de más notícias. Dois dos nossos companheiros de armas acabaram de perecer.” – disse Nurun, com um tom de mágoa.
- “Oh meu caro amigo!!! Lamento muito ouvi-lo dizer tal barbaridade! E como é que isso aconteceu?”- perguntou StoryTeller, substancialmente interessado no assunto.
- “Foram atacados quando faziam a ronda pelo nosso acampamento. Num ataque cobarde, devo acrescentar.” – disse Nurun.
- “Oh! Mas que coisa abominável!! E não apanharam ainda os culpados desse trágico acontecimento?” – perguntou StoryTeller.
- “Ainda não. E é exactamente por esse motivo que vim falar consigo, Lord StoryTeller.”
- “Lord Nurun, eu entendo a sua dor, mas não está à espera que dispense homens para o ajudar na caça desses vândalos, ou estará?” – disse StoryTeller.
- “Por acaso não era bem essa a causa da minha vinda. Venho informa-lo que não poderemos comparecer às horas previstas para o assalto à aldeia onde Blazard se encontra. E por essa razão, venho pedir-lhe três dias de atraso, para pudermos proceder às cerimónias adequadas. Necessitamos de nos despedirmos dos nossos companheiros.” – disse Nurun.
- “Mas Lord Nurun, isso é impossível. Nós já tínhamos tudo preparado.” – disse StoryTeller.
- “De acordo com o que nos informou, Blazard não vai propriamente a lado nenhum. Está sem suplementos há dias, e não se vai arriscar a deixar as mulheres e as crianças desprotegidas para os ir buscar. De certeza que três dias não irão fazer muita diferença. Isto se ainda estais interessado realmente na nossa aliança, Lord StoryTeller.” – disse Nurun, com um certo esgar.
StoryTeller olhou para ele meio surpreendido. Nurun não pode deixar de notar, o seu nervosismo. Ele era bom a pressentir esse sentimento. Além disso StoryTeller até ajudava, pois o sobrolho esquerdo dele tremia ligeiramente.
- “Lord Nurun, quando homens morrem na batalha, o mais fácil a fazer é mesmo deita-los ao mar e esperar que as suas almas partam para o outro mundo em paz.” – disse StoryTeller.
- “Pois os meus homens não morreram numa batalha, não lhes foi dado esse privilégio, porque alguém muito cobarde os atacou por trás e os deixou ainda vivos para puderem contar as atrocidades por que passaram. Por isso, eu como sendo Líder dos Lusitanos, entendo que os meus homens merecem um funeral digno, e não algo mais fácilcomo sugeriu.” - disse Nurun, batendo com o punho na mesa. Respirou fundo, tentando acalmar-se.
- “Muito bem, Lord Nurun. Tenha calma. Eu estou consigo. Tem os seus três dias. Mas não espere que lhe forneça homens para o ajudar na sua busca por vingança.” – disse StoryTeller num tom altivo, recuando ligeiramente.
- “Como lhe disse, Lord StoryTeller, apenas vou tratar das cerimónias fúnebres dos meus companheiros. E quanto aos reles que tiveram a ousadia de cometer tal acto, a sua hora há-de chegar. Não vos preocupeis, que o clan Lusitanos trata-lo-à sozinho e à sua maneira.” – disse Nurun com firmeza.
- “Pois bem, nesse caso estamos acordados, Lord Nurun.” – disse StoryTeller dando-se por vencido.
- “Então com a sua licença…” - disse Nurun, voltando-se com a intenção de partir.
- “Lord Nurun, se me permite gostava de o aconselhar. De futuro, pondere bem nas suas prioridades. Nem todos são tão …. Como hei-de dizer…? Benevolentes como eu…” – disse StoryTeller, meio sarcasticamente.
- “Lord StoryTeller… Os meus companheiros são a minha prioridade. É por essa razão que sou o seu líder.” – disse Nurun.
E dizendo isto voltou costas e caminhou para a saída. Mas parou subitamente e voltou-se, dizendo: - “Ah! E não… Não lhe é permitido aconselhar-me. Tenha um bom dia. Lord StoryTeller” – disse saído porta fora.
Enquanto percorria o corredor pensou, que estes três dias iriam de facto serem decisivos para o clan, como Skrift tinha mencionado.
Mas naquele momento, aquilo que mais lhe importava era fazer uma cerimónia justa a Fabyus e Su.
Quando chegou ao seu strider, antes de o montar, virou-se para o orc mais novo e perguntou-lhe:
- “Sabeis me dizer se alguém deste acampamento se ausentou por algumas horas esta manhã?”
- “Aham…. Ulthril… Aham Gribus … Aham Klyan… Ah! E Prothius… – o orc era imensamente estúpido. Enumerava os seus companheiros com a ajuda dos dedos. – “Lord StoryTeller mando-os…”
- “Baaleg! Vai até ao celeiro dar de comer aos cavalos! Agora!” – interrompeu o orc mais velho, visivelmente chateado por aquela confidência.
- “Sim, mestre!” – disse o orc mais novo, correndo assustado.
- “Peço desculpa se Baaleg o estava incomodar, meu senhor. O pobre não deve muito à inteligência.” – desculpou-se o orc velho.
- “Não vos preocupeis. Ele não incomodou. Muito pelo contrário.” – disse Nurun, montado o seu strider.
E lá partiu, não olhando para trás, mas adivinhando, que o orc velho já se devia a caminho de StoryTeller para reportar o acontecido.
- "StoryTeller, que escondes tu? Estarei a fazer bem, por te estar a dar o benefício da dúvida?"
– pensou Nurun.
Apressou a sua montada. Queria chegar o mais rápido possível ao acampamento.
Havia a necessidade da sua presença, infelizmente não pelas melhores razões, mas sim para homenagear dois companheiros que morreram de maneira vil sem que ele pudesse ter feito algo para o impedir.
Sabia que tinha o compromisso com o StoryTeller, mas a morte de Fabyus e Su não iria nunca ficar impune. Alias, aquela opinião era partilhada por todo o clan.
Teria de se reunir com os todos os seus companheiros, para ponderarem na possível capturar da escumalha que fizera aquela barbaridade, nos três dias que se seguiam.
Iria ser difícil, mas não impossível para o Clan Lusitanos.