Post by Senslyn on Jun 30, 2005 21:34:49 GMT
And last, but not the least, aki tah o 6º capitulo.
Nao tenho mais nada escrito.
Haver se agora, recebendo algum feedback vosso, se gostaram ou nao, começo a escrever o resto.
Esta historia merece no minimo um fim! E um fim ah Lusitanos Style!!! Honrado e Hilariante! ;D Divirtam-se!
VI
Já todos estavam reunidos na fogueira, junto ao orc, que se encontrava amarrado e deveras consciente. Koresma era o único a não estar presente.
Nurun e Sagramor chegaram finalmente. E apressaram-se a ir para junto dos outros.
Enquanto caminhava, Nurun observou o orc. Parecia completamente petrificado, e isso não era uma característica muito vulgar num orc. Eles eram estúpidos o suficiente para serem destemidos, o que por vezes se tornava na sua morte prematura.
Havia qualquer coisa de estranho naquele orc, que Nurun não conseguia perceber, só de olhar para ele.
- “É este o invasor?” – perguntou Nurun.
- “Sim. Eu e o Kaya, apanhamo-lo no lado Este. Sozinho mas com cara ou… focinho de poucos amigos.” – disse BloodShark.
- “Ele tentou atacar-vos ou fugir, quando vos viu?” – disse Nurun.
- “Não vejo em que ponto, isso possa ser importante.” – disse Kaya completamente confuso.
- “Eu é que decido o que é importante, pode ser, Kaya? Ele resistiu de alguma maneira ou não?” – insistiu Nurun.
- “Bem, ele quando nos viu pareceu assustado, mas de facto, não posso dizer que tenha resistido de alguma maneira. Para dizer a verdade, nem lhe dei esse benefício.” – disse Kaya.
- “Pois, como eu suspeitava.” – disse Nurun, inclinando-se ligeiramente sob o orc que estava amarrado. – “O que te trouxe a esta zona?”
- “Lord Nurun…” – daquilo, nenhum dos que estavam presentes estavam à espera. O orc tinha chamado Nurun pelo nome, e quando o fez, fez uma pequena referência com a cabeça em sinal de respeito. – “O meu nome é Ixilton. Sou um orc mago, que adquiriu o dom da visão. Fui enviado aqui para…”
- “Dom da visão, o tanas!!! Os únicos seres que nascem com esse dom são os dark elfos, e nem todos tem esse privilégio.” – interrompeu Jinzor, incrédulo.
- “Eu nunca disse que tinha nascido com este dom. Eu disse que o adquiri. Alias, quem mo ensinou, foi um mestre dark elfo, com o propósito que me trás aqui hoje.” – disse Ixilton
- “Essa história é um tanto rebuscada. Como queres que eu e os meus homens acreditemos nisso, quando dois dos nossos companheiros acabaram de morrer quando andavam pelo sítio onde tu foste capturado?” – perguntou Nurun.
- “Lord Nurun, a pessoa que me enviou aqui, já tinha entrado em contacto com o vosso clan. Um contacto deveras intimo.” – dizendo isto, Ixilton olhou de relance para Lince, que estava meio afastado da multidão. – “Mas esse contacto não teve o impacto que o meu mestre esperava, por isso ele ensinou-me as artes ancestrais da visão, de modo assim eu poder interagir convosco e avisa-los do perigo que correm.”
- “Perigo? Como assim?” – perguntou Noxx.
- “Sei que estão prestes a formarem uma aliança com um grande e poderoso líder. E que apesar de todas as dúvidas que toldam este clan, essa aliança vai se formar. Mas Lord Nurun, muita desgraça essa aliança vai trazer a este clan.”
- “Ah cala-te!” gritou Lince, levantando-se. – “Tu não sabes o que é que estás a dizer.”
- “Não saberei, meu senhor??? Tem a certeza?” – perguntou Ixilton olhando Lince nos olhos, o que o deixou deveras nervoso.
- “Isso são apenas baboseiras, que fazem o espírito de um homem ficar mais fraco. Devemos acreditar naquilo que é palpável e não naquilo que sonhamos.” – gritou Lince.
- “Mas o senhor sabe o que é viver um sonho… Ou pelo menos, soube até ter desistido dele.” – Ixilton tinha tocado no ponto fraco de Lince.
- “Tu não sabes o que dizes, como ela também não o sabia!” – e dizendo isto, virou costas e caminhou dali para fora, levando consigo toda a raiva que se podia imaginar.
Todo o clan estava perplexo com o que acabavam de assistir.
Nem Nurun sabia o que dizer.
- “Ok… Vamos supor que te damos o beneficio da duvida. Tens então conhecimento da morte dos nossos dois companheiros, certo?” – perguntou Sagramor, descongelando o ambiente.
- “Fabyus e Su…” – disse Ixilton.
- “Vês? Ele sabe!” – disse BloodShark.
- “Sei, porque o dwarf que está dentro daquela tenda transporta uma magoa maior que a vossa. Os nomes dos falecidos toldam-lhe o pensamento, em particular o da mulher. Mas isso, até um dark elfo consegue pressentir…” – disse Ixilton olhando para Jinzor.
- “Suponho que tens razão nesse assunto. Não preciso de me esforçar muito para conseguir pressentir em quem é que o Koresma está a pensar.” – afirmou Jinzor.
- “No meio disto tudo, resta saber a resposta a uma pergunta.” – disse Nurun.
- “Não me é permitido qualquer tipo de violência contra qualquer elemento do clan Lusitanos. Por isso, deixei estes nobres humanos trazer-me nas condições que desejaram. Se a minha missão falhasse e não conseguisse completar o objectivo que aqui me trouxe, não seria recebido de volta pelo meu mestre.” – respondeu Ixilton, antecipando a pergunta de Nurun.
- “Mas podias ao menos ter falado qualquer coisa.” – disse Sagramor.
- “Sabia que as probabilidades de ganhar a vossa confiança de maneira a entrar no vosso acampamento, eram quase nulas depois do sucedido aos vossos companheiros esta manhã. Por isso me desloquei até à parte Este e esperei que um dos vossos homens me encontrasse. Havia sempre a hipótese de nem sequer chegar cá vivo, mas era um risco que teria de correr.” – disse Ixilton, contorcendo-se ligeiramente, devido às contusões que o seu corpo tinha sofrido.
- “Sagramor?” – Nurun chamou.
Afastaram-se um pouco dos companheiros, mas nenhum dos dois sabia que conclusão tirar daquela situação.
- “Estou completamente perdido, Sagramor. Não sei no que acreditar.” – disse Nurun, suspirando.
- “Sinceramente, não vejo porque é que um orc haveria de se arriscar assim tanto para nosso benefício. Mas depois da reacção do Lince, já não sei o que pensar.” – comentou Sagramor.
- “Isso também é outra coisa que me deixou pensativo em relação ao quanto fidedigno pode ser o que o orc está a dizer, pois não vejo o Lince reagir assim, se ele tivesse de facto a mentir. À qualquer coisa que me leva a acreditar nele, Sagramor.” – confessou Nurun.
- “Entendo-te perfeitamente. Mas aviso-te já que vais ser tu, que vai ter com o Koresma para lhe contar isto tudo. Não foste tu que assistes ao ódio mortal que o Koresma nutre por aquele orc. Ele considera-o culpado, vai ser difícil convence-lo disto tudo, quanto mais tentar persuadi-lo a fazer uns curativos nele.” – disse Sagramor.
- “Koresma é um dwarf sensato. Ele saberá separar a sua mágoa da realidade.” Disse Nurun.
- “Fia-te nisso, e pode ser que te aconteça como o Orelhas.” – disse Sagramor sorrindo.
- “O que é que lhe aconteceu?” – perguntou Nurun.
- “Diguemos que para ele sair de lá ileso, teve de pôr o Koresma a voar um bocadinho para se acalmar.” – disse sarcasticamente, Sagramor.
- “Bem, voltemos para junto deles.” – disse Nurun, voltando a caminhar em direcção ao problema.
Havia como sempre, muito mistério no ar… A tenção entre estes companheiros de armas era cada vez maior. Mas para o clan Lusitanos a única coisa que importava era não ir abaixo. Tinham um funeral para fazer e uma aliança para concretizar.
Nao tenho mais nada escrito.
Haver se agora, recebendo algum feedback vosso, se gostaram ou nao, começo a escrever o resto.
Esta historia merece no minimo um fim! E um fim ah Lusitanos Style!!! Honrado e Hilariante! ;D Divirtam-se!
VI
Já todos estavam reunidos na fogueira, junto ao orc, que se encontrava amarrado e deveras consciente. Koresma era o único a não estar presente.
Nurun e Sagramor chegaram finalmente. E apressaram-se a ir para junto dos outros.
Enquanto caminhava, Nurun observou o orc. Parecia completamente petrificado, e isso não era uma característica muito vulgar num orc. Eles eram estúpidos o suficiente para serem destemidos, o que por vezes se tornava na sua morte prematura.
Havia qualquer coisa de estranho naquele orc, que Nurun não conseguia perceber, só de olhar para ele.
- “É este o invasor?” – perguntou Nurun.
- “Sim. Eu e o Kaya, apanhamo-lo no lado Este. Sozinho mas com cara ou… focinho de poucos amigos.” – disse BloodShark.
- “Ele tentou atacar-vos ou fugir, quando vos viu?” – disse Nurun.
- “Não vejo em que ponto, isso possa ser importante.” – disse Kaya completamente confuso.
- “Eu é que decido o que é importante, pode ser, Kaya? Ele resistiu de alguma maneira ou não?” – insistiu Nurun.
- “Bem, ele quando nos viu pareceu assustado, mas de facto, não posso dizer que tenha resistido de alguma maneira. Para dizer a verdade, nem lhe dei esse benefício.” – disse Kaya.
- “Pois, como eu suspeitava.” – disse Nurun, inclinando-se ligeiramente sob o orc que estava amarrado. – “O que te trouxe a esta zona?”
- “Lord Nurun…” – daquilo, nenhum dos que estavam presentes estavam à espera. O orc tinha chamado Nurun pelo nome, e quando o fez, fez uma pequena referência com a cabeça em sinal de respeito. – “O meu nome é Ixilton. Sou um orc mago, que adquiriu o dom da visão. Fui enviado aqui para…”
- “Dom da visão, o tanas!!! Os únicos seres que nascem com esse dom são os dark elfos, e nem todos tem esse privilégio.” – interrompeu Jinzor, incrédulo.
- “Eu nunca disse que tinha nascido com este dom. Eu disse que o adquiri. Alias, quem mo ensinou, foi um mestre dark elfo, com o propósito que me trás aqui hoje.” – disse Ixilton
- “Essa história é um tanto rebuscada. Como queres que eu e os meus homens acreditemos nisso, quando dois dos nossos companheiros acabaram de morrer quando andavam pelo sítio onde tu foste capturado?” – perguntou Nurun.
- “Lord Nurun, a pessoa que me enviou aqui, já tinha entrado em contacto com o vosso clan. Um contacto deveras intimo.” – dizendo isto, Ixilton olhou de relance para Lince, que estava meio afastado da multidão. – “Mas esse contacto não teve o impacto que o meu mestre esperava, por isso ele ensinou-me as artes ancestrais da visão, de modo assim eu poder interagir convosco e avisa-los do perigo que correm.”
- “Perigo? Como assim?” – perguntou Noxx.
- “Sei que estão prestes a formarem uma aliança com um grande e poderoso líder. E que apesar de todas as dúvidas que toldam este clan, essa aliança vai se formar. Mas Lord Nurun, muita desgraça essa aliança vai trazer a este clan.”
- “Ah cala-te!” gritou Lince, levantando-se. – “Tu não sabes o que é que estás a dizer.”
- “Não saberei, meu senhor??? Tem a certeza?” – perguntou Ixilton olhando Lince nos olhos, o que o deixou deveras nervoso.
- “Isso são apenas baboseiras, que fazem o espírito de um homem ficar mais fraco. Devemos acreditar naquilo que é palpável e não naquilo que sonhamos.” – gritou Lince.
- “Mas o senhor sabe o que é viver um sonho… Ou pelo menos, soube até ter desistido dele.” – Ixilton tinha tocado no ponto fraco de Lince.
- “Tu não sabes o que dizes, como ela também não o sabia!” – e dizendo isto, virou costas e caminhou dali para fora, levando consigo toda a raiva que se podia imaginar.
Todo o clan estava perplexo com o que acabavam de assistir.
Nem Nurun sabia o que dizer.
- “Ok… Vamos supor que te damos o beneficio da duvida. Tens então conhecimento da morte dos nossos dois companheiros, certo?” – perguntou Sagramor, descongelando o ambiente.
- “Fabyus e Su…” – disse Ixilton.
- “Vês? Ele sabe!” – disse BloodShark.
- “Sei, porque o dwarf que está dentro daquela tenda transporta uma magoa maior que a vossa. Os nomes dos falecidos toldam-lhe o pensamento, em particular o da mulher. Mas isso, até um dark elfo consegue pressentir…” – disse Ixilton olhando para Jinzor.
- “Suponho que tens razão nesse assunto. Não preciso de me esforçar muito para conseguir pressentir em quem é que o Koresma está a pensar.” – afirmou Jinzor.
- “No meio disto tudo, resta saber a resposta a uma pergunta.” – disse Nurun.
- “Não me é permitido qualquer tipo de violência contra qualquer elemento do clan Lusitanos. Por isso, deixei estes nobres humanos trazer-me nas condições que desejaram. Se a minha missão falhasse e não conseguisse completar o objectivo que aqui me trouxe, não seria recebido de volta pelo meu mestre.” – respondeu Ixilton, antecipando a pergunta de Nurun.
- “Mas podias ao menos ter falado qualquer coisa.” – disse Sagramor.
- “Sabia que as probabilidades de ganhar a vossa confiança de maneira a entrar no vosso acampamento, eram quase nulas depois do sucedido aos vossos companheiros esta manhã. Por isso me desloquei até à parte Este e esperei que um dos vossos homens me encontrasse. Havia sempre a hipótese de nem sequer chegar cá vivo, mas era um risco que teria de correr.” – disse Ixilton, contorcendo-se ligeiramente, devido às contusões que o seu corpo tinha sofrido.
- “Sagramor?” – Nurun chamou.
Afastaram-se um pouco dos companheiros, mas nenhum dos dois sabia que conclusão tirar daquela situação.
- “Estou completamente perdido, Sagramor. Não sei no que acreditar.” – disse Nurun, suspirando.
- “Sinceramente, não vejo porque é que um orc haveria de se arriscar assim tanto para nosso benefício. Mas depois da reacção do Lince, já não sei o que pensar.” – comentou Sagramor.
- “Isso também é outra coisa que me deixou pensativo em relação ao quanto fidedigno pode ser o que o orc está a dizer, pois não vejo o Lince reagir assim, se ele tivesse de facto a mentir. À qualquer coisa que me leva a acreditar nele, Sagramor.” – confessou Nurun.
- “Entendo-te perfeitamente. Mas aviso-te já que vais ser tu, que vai ter com o Koresma para lhe contar isto tudo. Não foste tu que assistes ao ódio mortal que o Koresma nutre por aquele orc. Ele considera-o culpado, vai ser difícil convence-lo disto tudo, quanto mais tentar persuadi-lo a fazer uns curativos nele.” – disse Sagramor.
- “Koresma é um dwarf sensato. Ele saberá separar a sua mágoa da realidade.” Disse Nurun.
- “Fia-te nisso, e pode ser que te aconteça como o Orelhas.” – disse Sagramor sorrindo.
- “O que é que lhe aconteceu?” – perguntou Nurun.
- “Diguemos que para ele sair de lá ileso, teve de pôr o Koresma a voar um bocadinho para se acalmar.” – disse sarcasticamente, Sagramor.
- “Bem, voltemos para junto deles.” – disse Nurun, voltando a caminhar em direcção ao problema.
Havia como sempre, muito mistério no ar… A tenção entre estes companheiros de armas era cada vez maior. Mas para o clan Lusitanos a única coisa que importava era não ir abaixo. Tinham um funeral para fazer e uma aliança para concretizar.