Post by Senslyn on Dec 24, 2005 15:41:20 GMT
Aki está Jinzor, cmo prometido.
Levou algum tempo, mas tinha de analisar bem a ver se ainda entrava no contexto da Batalha. Axo que tah um capitulo bem conseguido mas isso deixo ao vosso criterio. Dps assim que tiver tempo pego neste capitulo e começo a escrever de novo o resto da batalha, vai ter de levar algumas mudanças drasticas, mas nada k jah nao soubessemos devido ah realidade que temos hj no clan.
Anyways, é uma especie de presentinho de natal pa vcs k sao uns kidos e sp me fizeram sentir mt especial. Obrigada a todos. Um bom Natal, divirtam-se!
Nurun, estava convencido que Ixilton era puro nas intenções, não encontrava vestigios para não acreditar nisso.
Olhou para a tenda aonde supostamente Koresma iria estar. Respirou fundo e caminhou até lá, sob o olhar de surpresa de Sagramor.
Ao aproximar-se, tentou escutar algum ruido, algo que ele entendesse como um aviso a não entrar, mas tudo o que conseguia ouvir era silêncio.
Ao entrar, deu com Koresma estático de fronte aos corpos dos companheiros, sem expressão nenhuma no rosto.
- "Koresma, velho amigo. Venho-te pedir um favor." - disse Nurun, chegando-se junto dele.
- "Não sei se puderei cumprir o que me pedes." - disse Koresma, com algum rancor.
- "Ixilton ..."
- "Ah a besta verde tem nome?" - interrompeu Koresma, despertando do seu estado de hipnose.
- "Sim o Orc tem nome. O nome dele é Ixilton, e foi enviado por um suposto mestre dark elfo amigo." - disse Nurun pacientemente.
- "Hum... E desde de quando é que os dark elfos sao considerados amigos?" - protestou Koresma.
- "Começando pelo simples facto que neste clan também tens companheiros dark elfos. Ou também vais dizer que eles não são de confiança?"
- "Oh esse já estão moldados, cresceram conosco." - tentou Koresma.
- "Estás a inventar desculpas. Meu amigo, eu só quero que amavelmente trates das feridas que os teus companheiros infligiram naquele orc. Acho que pudemos ainda vir a precisar dele..."
- "Como quiser, Lord Nurun..." - disse Koresma, afastando-se e deixando Nurun incredúlo.
Nurun saiu então da tenda, achou por bem ignorar tal perssunção. Era velho e estava magoado, aquele dwarf não era muito facil de lidar.
- "Sagramor, trá-lo aqui à tenda do Koresma." - gritou Nurun.
Sagramor olhou para Ixilton, que agora parecia extremante cansando.
- "Consegues andar?" - perguntou Sagramor.
- "Penso que sim, senhor." - disse Ixilton tentando pôr se de pé, e com algum custo, lá começou a caminhar.
Sagramor decidiu ajuda-lo, deixando muitos a murmurar, devido à surpresa.
Nurun precipitou-se para a entrada da tenda, destapando-a, dando passagem a Sagramor e Ixilton.
Assim que Ixilton viu Koresma, este atirou-se pos seus pés, num lamento que parecia algo como um choro, mas um choro bem incomodativo.
- "Lamento muito, senhor Koresma, lamento profundamente. Sinto a sua mágoa, como punhais a trepassarem o meu coração."
- "Sagramor, levanta-o e trá-lo para ali..." - disse indicando um pequeno monte de fofo, parecendo indiferente ao comentário do orc.
- "Anda." - Sagramor ajudou Ixilton até este chegar ao monte de fofo, lá deixou se cair para trás, exausto.
Tanto Sagramor como Nurun esperavam ansiosos para saber qual o próximo passo de Koresma, que parecia agora, apenas um velhinho baixo e pacato, concentrado na sua função.
- "Não sei se isto será o melhor." - sussurrou à surdina Sagramor, para Nurun.
- "Acho que já tivemos chacina suficiente. Pensa, neste momento pudemos aliar esta incerteza que nos rodeia aos principios com que sempre nos regemos. Assim ninguém puderá duvidar da boa intenção dos Lusitanos, agora se pensarmos e agirmos pela mágoa e pela revolta, só iamos manchar as nossas mãos de sangue que pode muito bem ser tão ou mais inocente que os nossos dois jovens companheiros de armas.
- "Sim, provávelmente tens razão." - disse Sagramor, aparentemente convencido.
- "Reune os homens." - disse Nurun de repente.
- "Reunir os homens? Mas estamos em luto, é suposto tratarmos do procedimento do ..."
- "Sagramor, confia em mim. Reune os homens. Eu já lá vou."
- "Tudo bem." - disse Sagramor, resignado.
Sagramor dirigiu-se à saida, e só quando o viu sair é que se aproximou de Ixilton, com um ar bastante sério.
- "Lord Nurun, parece mais perturbado do que demonstra ao seu fiél amigo." - disse Ixilton fixando o olhar em Nurun.
Koresma parecia alheio a tudo, e Nurun prefiriu ele reagir assim. Pois o que iria perguntar aquele orc, podia suscitar uma reacção algo impulsiva, que Nurun não estava de facto nem com espiríto nem com paciência.
- "Tu sabes muito bem o que me perturba, não sabes?" - inquiriu Nurun.
- "Sei sim, Lord Nurun."
- "E também sabes que estou errado e que provavelmente vou levar os meus companheiros à morte mais cruel e desprezável que um homem pode desejar num campo de batalha, não sabes?" - insistiu Nurun.
- "Sei sim, Lord Nurun. Mas nada posso fazer para mudar o seu pensar. Fui abençoado pelo dom da visão, não é algo a que o orc tenha acesso assim de mão beijada. Por isso, meu senhor, faço tenções de cumprir a minha palavra. Se a morte for o que me espera, humildemente aceitarei."
- "Raios! Nunca devia ter rejeitado a profecia! Também sabes da profecia não sabes?" - disse Nurun, já meio exaltado. E foi ai que Koresma começou a tomar atenção à conversa.
- "Aquele que traz a luz da esperança ao terceiro dia de mágoa morrerá, traido pelo irmão de sangue, que cego pelo amor que nunca teve, a joia da esperança perseguirá!" - disse Ixilton quase num murmúrio.
- "TU TENS A OUSADIA DE ACUSAR ALGUÉM DESTE CLAN COMO FUTURO TRAIDOR?? QUE MERDA É ESTA NURUN??" - finalmente Koresma, não aguentando mais tamanha injuria, gritou como se não houvesse amanhã. Nurun duvidou mesmo, se tinha percebido tudo o que ele dissera no meio de tanto berro. O pote aonde continha o unguento, estava agora estelhaçado no chão.
- "Koresma tem calma. Há muito tempo que eu sei desta profecia. Eu próprio já passei demasiadas noites a pensar num suposto traidor no meio de nós. Mas é algo que corroi a alma, e eu não sei o que fazer, nem o que pensar! Raios!" - agora era a vez de Nurun partir qualquer coisa. Mais cacos se juntaram no chão.
- "Nurun este homens seguiam-te até ao fim do mundo! Morrem por ti se caso for preciso... Como raio consegues conceber uma coisa dessas, nessa cabecinha complicada como a merda? Logo tu, que questionas tudo!" - disse Koresma, tentado puxar Nurun à razão.
- "E é exactamente por questionar tudo, que não deixo esta profecia cair no esquecimento!" - disse Nurun.
- "Mas quem foi o p@lhaço que ditou essa merda?" - disse Koresma.
- "Biotin" - disse Nurun.
- "O padreco que abençou o clan? Raios te partam a ti e a tua fé! Sabes muito bem que todos os padres proferem grandes demandas e grandes pressagios quando se tratar de oficializar um clan!" - disse Koresma, meio sarcástico.
- "Nao o Biotin! Tu sabes que ele é diferente, tu sabes os riscos que ele correu, era uma epoca em que nao se podia confiar em ninguém. Ele podia simplesmente teres nos denunciado aos guardas da cidade! Nós entramos sem ser anunciados. Eramos novos, por isso a estupidez até pode ser perdoada agora, mas tens de admitir que tivemos sorte em Biotin não se ter recusado a fazer-nos o juramento de sangue para oficializarmos o clan!"
Koresma arregaçou a manga da sua tunica, mostrando um pequeno corte jah cicatrizado e meio escondido pela pelosidade imensa do seu braço, e com um gesto abrupto perguntou:
- "E é suposto esta cicatriz comprovar-me que esse monte de balelas são verdadeiras, e acreditar que temos um traidor? Nurun, pensava que eras um pouco mais sensato..." - disse Koresma, suspirando.
- "Koresma, velho amigo. É essa sensatez que me leva ao beco sem saida em que estou neste momento. Mas enfim. Vou agora reunir-me com os homens. Tentar mais chegar a um concesso mental que a dar uma explicação a eles. Confio em ti para acabares de tratar do Ixilton." - e puxando Koresma para si, de modo a só ele ouvir: - "Por mim, põe a tua mágoa para trás por um tempo e trata deste orc com dignidade. Eu não te pedia isto se não acreditasse e não fosse importante." - disse Nurun.
- "Como quiser, Lord Nurun." - a dica que Nurun entendeu como, "faço-o, mas contrariado" mas que naquele momento era o suficiente para si.
- "Então eu depois voltarei para te informar do que decidirmos. Obrigado, velho amigo" - dizendo isto, Nurun saiu da tenda, deixando Ixilton e Koresma sozinhos.
Koresma dirigiu-se a mesinha aonde tinha toda a espécie de unguentos e pozinhos e ervas, uma mais esquisita que a outra. A unica coisa que lhe passava de momento pela cabeça, era o quanto Nurun conseguia ser casmurro e idiota em relação a coisas que ele não entendia! Para ele as coisas eram bem práticas. Ele gostava de ter os pés bem acentes no chão, para ele isso era um facto que constestavam a suposição de profecias e tretas assim. Não tinha sido uma profecia ou um sonho que tinha morto a doce Su. Não, tinha sido uma besta quadrada qualquer, que na mente de Koresma já tinha os dias contados e até a maneira mais cruel de o matar já fora pensada.
Esse pensamento, por momentos acalmou-o. Como dwarf, um pensamento aonde a brutalidade do seu machado podesse ser posta à prova, alegrava-o sempre.
Mal suspeitava ele que naquele dia, não iria ser a força do seu machado a surtir enfeito, mas sim a força de uma nova amizade.
Levou algum tempo, mas tinha de analisar bem a ver se ainda entrava no contexto da Batalha. Axo que tah um capitulo bem conseguido mas isso deixo ao vosso criterio. Dps assim que tiver tempo pego neste capitulo e começo a escrever de novo o resto da batalha, vai ter de levar algumas mudanças drasticas, mas nada k jah nao soubessemos devido ah realidade que temos hj no clan.
Anyways, é uma especie de presentinho de natal pa vcs k sao uns kidos e sp me fizeram sentir mt especial. Obrigada a todos. Um bom Natal, divirtam-se!
IX
Nurun, estava convencido que Ixilton era puro nas intenções, não encontrava vestigios para não acreditar nisso.
Olhou para a tenda aonde supostamente Koresma iria estar. Respirou fundo e caminhou até lá, sob o olhar de surpresa de Sagramor.
Ao aproximar-se, tentou escutar algum ruido, algo que ele entendesse como um aviso a não entrar, mas tudo o que conseguia ouvir era silêncio.
Ao entrar, deu com Koresma estático de fronte aos corpos dos companheiros, sem expressão nenhuma no rosto.
- "Koresma, velho amigo. Venho-te pedir um favor." - disse Nurun, chegando-se junto dele.
- "Não sei se puderei cumprir o que me pedes." - disse Koresma, com algum rancor.
- "Ixilton ..."
- "Ah a besta verde tem nome?" - interrompeu Koresma, despertando do seu estado de hipnose.
- "Sim o Orc tem nome. O nome dele é Ixilton, e foi enviado por um suposto mestre dark elfo amigo." - disse Nurun pacientemente.
- "Hum... E desde de quando é que os dark elfos sao considerados amigos?" - protestou Koresma.
- "Começando pelo simples facto que neste clan também tens companheiros dark elfos. Ou também vais dizer que eles não são de confiança?"
- "Oh esse já estão moldados, cresceram conosco." - tentou Koresma.
- "Estás a inventar desculpas. Meu amigo, eu só quero que amavelmente trates das feridas que os teus companheiros infligiram naquele orc. Acho que pudemos ainda vir a precisar dele..."
- "Como quiser, Lord Nurun..." - disse Koresma, afastando-se e deixando Nurun incredúlo.
Nurun saiu então da tenda, achou por bem ignorar tal perssunção. Era velho e estava magoado, aquele dwarf não era muito facil de lidar.
- "Sagramor, trá-lo aqui à tenda do Koresma." - gritou Nurun.
Sagramor olhou para Ixilton, que agora parecia extremante cansando.
- "Consegues andar?" - perguntou Sagramor.
- "Penso que sim, senhor." - disse Ixilton tentando pôr se de pé, e com algum custo, lá começou a caminhar.
Sagramor decidiu ajuda-lo, deixando muitos a murmurar, devido à surpresa.
Nurun precipitou-se para a entrada da tenda, destapando-a, dando passagem a Sagramor e Ixilton.
Assim que Ixilton viu Koresma, este atirou-se pos seus pés, num lamento que parecia algo como um choro, mas um choro bem incomodativo.
- "Lamento muito, senhor Koresma, lamento profundamente. Sinto a sua mágoa, como punhais a trepassarem o meu coração."
- "Sagramor, levanta-o e trá-lo para ali..." - disse indicando um pequeno monte de fofo, parecendo indiferente ao comentário do orc.
- "Anda." - Sagramor ajudou Ixilton até este chegar ao monte de fofo, lá deixou se cair para trás, exausto.
Tanto Sagramor como Nurun esperavam ansiosos para saber qual o próximo passo de Koresma, que parecia agora, apenas um velhinho baixo e pacato, concentrado na sua função.
- "Não sei se isto será o melhor." - sussurrou à surdina Sagramor, para Nurun.
- "Acho que já tivemos chacina suficiente. Pensa, neste momento pudemos aliar esta incerteza que nos rodeia aos principios com que sempre nos regemos. Assim ninguém puderá duvidar da boa intenção dos Lusitanos, agora se pensarmos e agirmos pela mágoa e pela revolta, só iamos manchar as nossas mãos de sangue que pode muito bem ser tão ou mais inocente que os nossos dois jovens companheiros de armas.
- "Sim, provávelmente tens razão." - disse Sagramor, aparentemente convencido.
- "Reune os homens." - disse Nurun de repente.
- "Reunir os homens? Mas estamos em luto, é suposto tratarmos do procedimento do ..."
- "Sagramor, confia em mim. Reune os homens. Eu já lá vou."
- "Tudo bem." - disse Sagramor, resignado.
Sagramor dirigiu-se à saida, e só quando o viu sair é que se aproximou de Ixilton, com um ar bastante sério.
- "Lord Nurun, parece mais perturbado do que demonstra ao seu fiél amigo." - disse Ixilton fixando o olhar em Nurun.
Koresma parecia alheio a tudo, e Nurun prefiriu ele reagir assim. Pois o que iria perguntar aquele orc, podia suscitar uma reacção algo impulsiva, que Nurun não estava de facto nem com espiríto nem com paciência.
- "Tu sabes muito bem o que me perturba, não sabes?" - inquiriu Nurun.
- "Sei sim, Lord Nurun."
- "E também sabes que estou errado e que provavelmente vou levar os meus companheiros à morte mais cruel e desprezável que um homem pode desejar num campo de batalha, não sabes?" - insistiu Nurun.
- "Sei sim, Lord Nurun. Mas nada posso fazer para mudar o seu pensar. Fui abençoado pelo dom da visão, não é algo a que o orc tenha acesso assim de mão beijada. Por isso, meu senhor, faço tenções de cumprir a minha palavra. Se a morte for o que me espera, humildemente aceitarei."
- "Raios! Nunca devia ter rejeitado a profecia! Também sabes da profecia não sabes?" - disse Nurun, já meio exaltado. E foi ai que Koresma começou a tomar atenção à conversa.
- "Aquele que traz a luz da esperança ao terceiro dia de mágoa morrerá, traido pelo irmão de sangue, que cego pelo amor que nunca teve, a joia da esperança perseguirá!" - disse Ixilton quase num murmúrio.
- "TU TENS A OUSADIA DE ACUSAR ALGUÉM DESTE CLAN COMO FUTURO TRAIDOR?? QUE MERDA É ESTA NURUN??" - finalmente Koresma, não aguentando mais tamanha injuria, gritou como se não houvesse amanhã. Nurun duvidou mesmo, se tinha percebido tudo o que ele dissera no meio de tanto berro. O pote aonde continha o unguento, estava agora estelhaçado no chão.
- "Koresma tem calma. Há muito tempo que eu sei desta profecia. Eu próprio já passei demasiadas noites a pensar num suposto traidor no meio de nós. Mas é algo que corroi a alma, e eu não sei o que fazer, nem o que pensar! Raios!" - agora era a vez de Nurun partir qualquer coisa. Mais cacos se juntaram no chão.
- "Nurun este homens seguiam-te até ao fim do mundo! Morrem por ti se caso for preciso... Como raio consegues conceber uma coisa dessas, nessa cabecinha complicada como a merda? Logo tu, que questionas tudo!" - disse Koresma, tentado puxar Nurun à razão.
- "E é exactamente por questionar tudo, que não deixo esta profecia cair no esquecimento!" - disse Nurun.
- "Mas quem foi o p@lhaço que ditou essa merda?" - disse Koresma.
- "Biotin" - disse Nurun.
- "O padreco que abençou o clan? Raios te partam a ti e a tua fé! Sabes muito bem que todos os padres proferem grandes demandas e grandes pressagios quando se tratar de oficializar um clan!" - disse Koresma, meio sarcástico.
- "Nao o Biotin! Tu sabes que ele é diferente, tu sabes os riscos que ele correu, era uma epoca em que nao se podia confiar em ninguém. Ele podia simplesmente teres nos denunciado aos guardas da cidade! Nós entramos sem ser anunciados. Eramos novos, por isso a estupidez até pode ser perdoada agora, mas tens de admitir que tivemos sorte em Biotin não se ter recusado a fazer-nos o juramento de sangue para oficializarmos o clan!"
Koresma arregaçou a manga da sua tunica, mostrando um pequeno corte jah cicatrizado e meio escondido pela pelosidade imensa do seu braço, e com um gesto abrupto perguntou:
- "E é suposto esta cicatriz comprovar-me que esse monte de balelas são verdadeiras, e acreditar que temos um traidor? Nurun, pensava que eras um pouco mais sensato..." - disse Koresma, suspirando.
- "Koresma, velho amigo. É essa sensatez que me leva ao beco sem saida em que estou neste momento. Mas enfim. Vou agora reunir-me com os homens. Tentar mais chegar a um concesso mental que a dar uma explicação a eles. Confio em ti para acabares de tratar do Ixilton." - e puxando Koresma para si, de modo a só ele ouvir: - "Por mim, põe a tua mágoa para trás por um tempo e trata deste orc com dignidade. Eu não te pedia isto se não acreditasse e não fosse importante." - disse Nurun.
- "Como quiser, Lord Nurun." - a dica que Nurun entendeu como, "faço-o, mas contrariado" mas que naquele momento era o suficiente para si.
- "Então eu depois voltarei para te informar do que decidirmos. Obrigado, velho amigo" - dizendo isto, Nurun saiu da tenda, deixando Ixilton e Koresma sozinhos.
Koresma dirigiu-se a mesinha aonde tinha toda a espécie de unguentos e pozinhos e ervas, uma mais esquisita que a outra. A unica coisa que lhe passava de momento pela cabeça, era o quanto Nurun conseguia ser casmurro e idiota em relação a coisas que ele não entendia! Para ele as coisas eram bem práticas. Ele gostava de ter os pés bem acentes no chão, para ele isso era um facto que constestavam a suposição de profecias e tretas assim. Não tinha sido uma profecia ou um sonho que tinha morto a doce Su. Não, tinha sido uma besta quadrada qualquer, que na mente de Koresma já tinha os dias contados e até a maneira mais cruel de o matar já fora pensada.
Esse pensamento, por momentos acalmou-o. Como dwarf, um pensamento aonde a brutalidade do seu machado podesse ser posta à prova, alegrava-o sempre.
Mal suspeitava ele que naquele dia, não iria ser a força do seu machado a surtir enfeito, mas sim a força de uma nova amizade.